quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Sem medo de subir uma montanha





Goste você ou não, se você anda de bicicleta ainda terá que subir e descer montanhas um dia. Então confira três pontos para definir sua performance em uma subida:
• Tipo de subida - Se ela é curta e acentuada ou longa com pouca inclinação.
• Seu preparo físico.
• Predisposição para ser um bom escalador. Um ciclista mais pesado precisa de mais potência para levá-lo para cima. São bons para subidas curtas e inclinadas. Quanto mais duradoura a subida, mais o seu peso irá agir contra, e um ciclista mais leve e com menos potência, porém, relação peso/potência boa irá proporcionar um melhor resultado.

Nem todos os ciclistas são baixos, Miguel Indurain e Eddy Merckx (80kg) são exemplos de ciclistas que conseguiram vencer o Tour de France, onde se destaca quem sobe bem e consegue se manter no grupo da frente.
Enquanto Lance Armstrong pesa por volta de 70 kg e tem uma performance inacreditável nas subidas, e consegue se manter sempre entre os primeiros nas etapas de montanhas, por outro lado temos Maguns Backstedt que pesa cerca de 90 kg e consegue se manter junto aos não escaladores com uma boa performance.
Como isso acontece? É tudo uma questão de peso/potência e como seu corpo se comporta com a intensidade e esforço realizado. Isto tudo é resultado de uma combinação de treinamento e genética.
Mais vale perder peso corpóreo do que tirar alguns gramas da bike.
Na prática: 
- Como melhorar nas subidas? Simples: treine nelas, se você não gosta provavelmente as evita. Não faça isso! Procure fazer pelo menor um treino de subida na semana e verá a melhora de resultado.

-Não se preocupe com seu passo inicialmente. Mantenha a concentração e se preocupe com a sua pedalada e cadência. Mantenha em torno de 70 e 90 rpm!
-Posicionamento: sente-se mais atrás do selim, segure na parte de cima do guidão ou no STI.
-Relações: boas opções são as coroas reduzidas com 34 ou 36 dentes na frente e um cassete com 25, 26 ou 27 dentes atrás. Cuidado, não coloque logo de início nas marchas mais leves, pois a velocidade cairá muito e sua sensação de dificuldade com as marchas menores irá aumentar, logo você sempre colocará na mais leve e ficará para trás do pelotão.
-Use um frequencimetro: Ele irá te guiar, ou seja, irá te mostrar se está fazendo força extra ou se está na média de conforto.
-Pedalando de pé: é uma boa opção para descansar um pouco a lombar e mudar a posição, mas não faça muito, pois há um gasto energético de cerca de 10% a mais. Caso o faça, procure não gingar muito a bike, mantenha-a na linha.
Greg Lemond: “Não dói menos, somente acaba mais rápido!” Dizia quando atacava nas montanhas.

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domingo, 23 de dezembro de 2012

Pausa para as festas

Amigos do pedal!

Devido as festas de fim de ano, os pedais da Fortal Bike e dos amigos Super 20 estão em recesso até 2013.



Então não deixem o pedal de lado, afinal vamos descontar o tempo perdido ano que vem!

Vamos pedalar meu povo!

Bike Abraço.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Super 20 solidário.

Amigos do pedal!

Neste domingão os amigos Super 20 irão fazer o roteiro estradão Ribeira.


Aproveitando o ritmo das festividades, intimo a todos, a colaborarem com o Pedal Solidário do Grupo Super 20, que ocorrerá no próximo sábado dia 22/12 às 16hs na Loja Fortal Bike, estamos arrecadando brinquedos novos e usados (em bom estado), alimentos não perecíveis (preferencialmente leite em pó), para doar nas comunidades por onde costumamos passar em nossos passeios.

Contamos com a participação do maior número possível de ciclistas nesse evento para abrilhantarmos esse passeio e fecharmos com chave de ouro nossos passeios 2012.



Então vamos pedalar meu povo!

Bike Abraço.

Passeios urbanos e mistos
Todos os domingos às 06:00hs
Uso de capacete obrigatório
Informações : (85) 8847-7511 / 9714-5472
fernando@rpmbikeshop.com

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Avaliação da posição frontal x desempenho na bike



Estudos sobre a influência do posicionamento de ciclistas na área frontal da bike mostram como a postura interfere na resistência do ar e na velocidade .


O principal desafio do ciclista durante as provas é vencer a resistência do ar em resposta ao aumento da velocidade, especialmente as acima de 30 km/h. Estima-se que 90% da potência produzida durante a pedalada seja utilizada para sobrepor a resistência do ar (García-López, Rodríguez-Marroyo et al., 2008), o que justifica a pedalada em pelotões em provas de ciclismo.
Este fenômeno pode ser analisado utilizando de maneira análoga em termos de grau de resistência ao deslocamento oferecido pelo meio líquido. Obviamente a resistência oferecida pelo ar é menor do que aquela observada no meio líquido devido a sua menor viscosidade.
O padrão ouro para análise do perfil aerodinâmico do ciclista seria a análise do fluxo de ar por meio de avaliação em túnel de vento. Devido ao seu alto custo e complexidade de avaliação, outra técnica pode ser utilizada para o referido fim. A mesma envolve a quantificação da área frontal do ciclista que é exposta à resistência do ar.
Tem se observado que esta variável pode explicar muito do desempenho do ciclista especialmente em provas como o contra-relógio. Para tanto, o instituto de pesquisa em desempenho esportivo da AUT University (www.sprinz.aut.ac.nz) está desenvolvendo estudos para analisar a influência do perfil antropométrico e posicionamento de ciclistas e triatletas de diversos níveis de experiência sobre a área frontal.
Resultados preliminares indicam que a alteração na posição das mãos do ponto extremo do guidão para os cornos inferiores pode reduzir a área frontal em aproximadamente 13%. Esta diferença pode ser traduzida diretamente em redução na resistência do ar e aumento esperado de 3-4 km/h na velocidade de deslocamento do ciclista com base no exemplo acima.
No entanto, alguns aspectos limitantes da mudança na posição das mãos no guidão são o possível aumento da pressão na região do períneo sobre o selim (Gemery et al., 2007) e o risco aumentado de sobrecarga na coluna lombar pelo aumentado ângulo de flexão do tronco (Burnett, Cornelius et al., 2004). Estas alterações no posicionamento na bicicleta devem ser analisadas de forma ampla com o objetivo de otimizar o desempenho e conforto sem aumentar o risco de lesões.
O GEPEC oferece o serviço de avalição de posicionamento incluindo a análise da área frontal. Este serviço pode ser um fator diferencial no desempenho de ciclistas e triatletas, sejam estes competivos ou recreacionais.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Planejamento de treinos




O planejamento é algo que faz parte da nossa vida. Para tudo o que queremos fazer com êxito procuramos traçar as metas e estratégias. Planejar nos ajuda a chegarmos aos objetivos e a descobrir os obstáculos, as famosas “pedras do caminho”, e tentamos manter estas metas o mais fidedignamente possível.
Esse comportamento é visto como normal na hora de pagar dívidas, de programar viagens, de comprar um carro e de buscar uma recolocação profissional.
O mesmo se passa em nossa vida desportiva. Pensando dessa forma, para que treinar ciclismo de forma desorganizada, sem metas ou estratégias, ou seja, conforme diz o ditado popular, “ao Deus dará”?
Desde a Grécia antiga, onde a vitória olímpica era a maior dádiva que um homem poderia conquistar, já havia uma preocupação com o planejamento do treinamento. Os gregos procuravam organizá-lo de forma a obter o melhor rendimento na competição.
Mais contemporaneamente, na década de 60, os pesquisadores russos, principalmente Matveyev, estabeleceram o que chamamos hoje de periodização, ou planejamento, do treinamento desportivo. O método consiste na construção logicamente ordenada e sistematizada do treinamento ao longo do tempo na busca de um objetivo, como por exemplo, uma vaga ou vitória olímpica.
Olhando nesta perspectiva, tem-se a impressão de que o planejamento do treinamento é coisa exclusiva para atletas. Mas não é. Afinal, se há um objetivo concreto, há a possibilidade, e indo além, há a necessidade de se planejar.
Particularmente, em meu trabalho profissional, não acredito mais em busca de uma meta sem este tipo de procedimento. Do atleta profissional ao praticante amador, somente mudam as metas. Seja ela a de estar entre os 10 primeiros na Volta do Estado de São Paulo, perder 15 quilos em três meses, aumentar a velocidade média para andar no pelotão da sua cidade, reduzir o tempo num determinado trajeto, ou completar aquela tão desejada trilha difícil etc.
A adoção deste comportamento no meu trabalho é que tem possibilitado os bons resultados alcançados pelo ciclista Renato Ruiz (equipe Flying Horse-Unilancej-Caloi, pelo Eder Freire (Selam-Piracicaba) e, mais recentemente, norteado meu trabalho com Felipe A. Velazquez (São Lucas Saúde/UAC/Americana), bem como a obtenção da maioria dos objetivos de todos os outros praticantes amadores que treinam sob minha orientação.
A grande sacada do treinamento está no planejamento e na monitoração, pois entender, além de planejar, os efeitos da carga de treinamento sobre o organismo permite direcionar as adaptações desejadas e saber a hora certa de “tirar o pé ou acelerar” na carga de treinamento, respeitando a individualidade do cliente e obtendo o melhor rendimento dele.
Um corredor de velódromo que corre provas rápidas não treina igual ao ciclista que corre ultramaratonas de mountain bike. Essas diferenças existem também entre ciclistas passistas e velocistas.
Da mesma forma que o técnico, o preparador físico também tem que pensar neste contexto para planejar seu trabalho.
E o custo financeiro dessa orientação é mais barato do que se imagina. Existem ferramentas de monitoramento que permitem um refinado controle sem os altos custos de testes como os de lactato, de consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo) etc. Basta ter um bom e fidedigno monitor de freqüência cardíaca e alguns questionários validados cientificamente para termos um bom monitoramento, deixando os testes mais custosos para momentos pontuais, quando estes forem necessários.
No entanto, mesmo diante de boas dicas de treinamento não se pode abrir mão do acompanhamento de um bom profissional de Educação Física, formado e preparado para este tipo de trabalho.
Então, procurem um bom profissional de Educação Física para planejar suas metas e treinamento, fiquem atentos às dicas de treinamento e discuta-as com ele, e por fim, parabéns pela conquista de seus objetivos, pois seguindo esses passos, eles passarão a não depender mais de sorte.
José Luiz Dantas
Mestrando em Treinamento em Esportes e preparador físico de ciclistas amadores e profissionais.



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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Pausa no Super 20

Amigos do pedal!

Vamos dar uma pausa justificada no passeio Super 20 deste domingo por conta dos eventos que estarão ocorrendo neste fim de semana.

Muitos companheiros estarão no passeio de Canindé no sábado, e teremos o encerramento da Trip Savana que ocorrerá domingo.

E se preparem para nosso passeio solidário no dia 16 de dezembro onde iremos distribuir pelos bairros que costumamos passar em nossos passeios.


E vamos nos confraternizar meu povo!

Bike Abraço.

Tietagem do Fernando

Amigos do pedal!

Hoje é dia de tietagem no blog, o triatleta Wesley Matos concorre a Destaque Cearense 2012.


O Blog Ceará Esporte Total vai eleger o atleta Destaque Cearense 2012.

Os candidatos foram sugeridos pela Secretaria de Esporte do Governo do Ceará e Wesley Matos é um dos nomes cotados e tem meu voto!

A votação está sendo feita no link do blog (http://cearaesportetotal.blogspot.com.br/) e você pode ajudar o triatleta, único nordestino da seleção brasileira de triathlon em 2013, a ganhar essa!

Não deixem de votar!

E vamos pedalar meu povo!

Treino para melhor desempenho no ciclismo prolongado



Estudo com triatletas mostra que o treinamento de força de membros inferiores melhora o desempenho da pedalada durante o ciclismo prolongado.


O ciclismo de longa duração é uma tarefa que acarreta alto desgaste para o atleta. Estudos têm sido realizados com o intuito de melhor compreender a mecânica da pedalada durante o ciclismo visando a elaboração de padrões e/ou estratégias de intervenções no treinamento de maneira que se obtenha um melhor desempenho e menor desgaste ao ciclista.
Nesse sentido, no estudo realizado por Hausswirth e Cols. (2009) foram comparados dois grupos de triatletas durante um teste de 2 horas de ciclismo, previamente submetidos a dois programas de treinamento distintos.
Um dos grupos realizou conjuntamente ao seu treinamento de endurance (natação, ciclismo e corrida) um treinamento de força para membros inferiores de alta intensidade (3-5 séries, 3-5 repetições máximas) durante cinco semanas, com frequência de três vezes por semana. O grupo controle manteve apenas seu treinamento de endurance com volume semelhante, sem realizar treinamento de força para membros inferiores.
O estudo demonstrou que os indivíduos do grupo treinado somente em endurance diminuíram sua cadência de pedalada durante todo período do teste de 2 horas de ciclismo, sendo que as variáveis metabólicas e musculares não melhoraram significativamente.
Já no grupo endurance + força houve diminuição para a variável metabólica frequência cardíaca na segunda hora do teste de ciclismo em comparação ao pré-treinamento, além da redução no fluxo ventilatório na primeira hora do teste após as 5 semanas de treinamento.
Além disso, os resultados demonstraram aumento da força máxima (aumento 1RM) nos triatletas deste grupo, além de ativação do músculo reto femural reduzida durante o teste de ciclismo de 2 horas e uma estabilização da magnitude de ativação do músculo vasto lateral entre os períodos 2 e 3 do teste. Este conjunto de fatores contribuiu para melhoras na capacidade dos ciclistas em manterem sua cadência de pedalada preferida conforme observação de sua estabilidade na segunda hora do teste.
Os autores acreditam que os ganhos relacionados ao treinamento de força estiveram ligados a uma melhora na sincronização do recrutamento muscular. A ativação reduzida e estabilizada dos músculos reto femoral e vasto lateral, respectivamente, sugere maior economia para a realização da tarefa em questão.
O principal achado do estudo diz respeito à estabilização da cadência de pedalada na segunda hora para sujeitos treinados, enquanto que sujeitos treinados somente em endurance reduziram sua cadência de pedalada durante o mesmo período.
Desta forma, o treinamento de força máxima paralelo ao treinamento regular de ciclismo parece resultar no incremento do desempenho após 5 semanas de treinamento. O ganho de força resulta em prevenção da redução da cadência preferida, comumente observada devido ao processo de fadiga decorrente do ciclismo prolongado.


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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Desafio Princesa do Norte de MTB - Sobral-CE

Amigos do pedal!

Fiquem ligados em mais uma competição na área:



Competição: DESAFIO PRINCESA DO NORTE DE MTB
Dia: 16/12/2012
Hora Concentração: 06h na praça SÃO JOÃO, na Av. Dom José, Centro, Sobral – Ce.
Congresso Técnico: 15/12/2012 – 19h – Auditório da Pref. Munic. de Sobral
Categorias e Distancias:

ELITE, JUVENIL, JUNIOR, SUB-30, SUB-40: 58KM
FEMININO, OVER MASCULINO e CICLOTURISMO: 37KM
Premiação:
ELITE: 1º TROFEU + R$350,00 e Suplementação
2º TROFEU + R$250,00 e Suplementação
3º TROFEU + R$200,00 e Suplementação
4º MEDALHA + R$120,00
5º MEDALHA + R$80,00
6º AO 10º - MEDALHA DE PARTICIPAÇÃO
DEMAIS CATEGORIAS:
TROFEU 1º ao 3º
MEDALHA 4º ao 10º
BONUS EM DINHEIRO 1º (EXCETO CICLOTURISMO)
SUPLEMENTAÇÃO 1º ao 3º
Inscrições:
ELITE: R$50,00 (Cinquenta Reais)
DEMAIS CATEGORIAS: R$ 35,00 (Trinta e cinco Reais)
Local: NUTRESPORTE – Rua Sabino Guimarães, 386 – Centro – Sobral – CE (Entre a praça do Patrocínio e João Pessoa) – Fone: (88) 3611.2718
ou através do blog:
www.associc.blogspot.com
Informações:
WALLYKSON DOUGLAS: (88) 9646.3351
JOÃO ADELMO: (88) 8802.0059
e-mail: cpedaleiros@gmail.com

Organização:
ASSOCIC– Associação Sobralense de Ciclismo
www.associc.blogspot.com

Vamos trilhar meu povo!!!

Bike Abraço.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

CUIDADOS AO PEDALAR NA CHUVA


Se for pedalar na chuva, observe alguns detalhes pra evitar surpresas desagradáveis.
Evite encher demais os pneus. Excesso de pressão deixa-os muito duros e com pouca aderência ao piso, podendo escorregar em curvas e frenagens. Mantenha a corrente lubrificada. Com a chuva o óleo da corrente é lavado e pode causar a quebra da corrente.
Evite os cantos da rua. A chuva lava a sujeira da rua, como cacos de vidro e arames de pneu, para o bordo onde a bike circula, causando furos e paradas desagradáveis. Desvie de poças d’agua. Assim como com o carro, evite passar dentro de poças, elas podem esconder buracos, barras de ferro, pregos e outras surpresas inconvenientes.
Use roupas chamativas. Na chuva muitos motoristas acabam por ter desatenção com outras coisas por focar demais no carro que vai a frente além da água que fica sobre o parabrisas limitar a visão. Roupas claras (branco, cinza) nem sempre chamam tanta atenção como um vermelho ou verde durante o dia. Na noite todas as roupas de cores claras são bem vindas.
Previna-se. Na chuva é comum ocorrer furos de pneu. Leve sempre mais de uma camara de ar reserva além de remendos. Certifique-se de saber remendar corretamente a camara de ar.